“Envelhecimento e saúde mental em Portugal”

É necessário transformar a forma como envelhecemos e reposicionar os cidadãos seniores no conjunto do sistema de relações intergeracionais, sociais e económicas, alterando o reconhecimento e valorização social que, de modo global, fazemos destes cidadãos.

Portugal é o quarto país mais envelhecido da Europa, estamos, portanto entre aqueles que vivem mais tempo. Somos o segundo, a contar do fim, com menor índice da natalidade (pior só a Itália!) e continuamos a ter uma elevada taxa de emigração… Segundo a OMS, “em 2020 teremos pela primeira vez na história o número de pessoas com mais de 60 anos maior que o de crianças até cinco anos”. Um comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR), reportando-se aos “Censos Sénior 2017”, dá conta de mais de 45 mil idosos sinalizados no ano passado por viverem sozinhos ou isolados. Cerca de 40% da população portuguesa com mais de 65 anos encontra-se sozinha durante 8 horas ou mais por dia. Ou seja, quase um milhão de idosos está em situação de solidão ou isolamento, que afeta mais homens que mulheres e está, em parte, associado ao nível de escolaridade.

Não é fácil envelhecer. Às dificuldades que o corpo impõe, juntam-se as dores das perdas e dos lutos que, à medida que os anos avançam, se tornam cada vez mais frequentes e significativos. Apesar das novas tecnologias, acrescem as dificuldades para conviver regularmente com os amigos e aumenta a distância com os familiares. A reforma, mesmo que desejada na fase final da vida profissional, implica recorrentemente uma vivência de tristeza, de falta de ânimo e de quebra de rotinas de ligação à sociedade ativa. Cada um, a seu jeito e a seu tempo, vê-se obrigado a confrontar-se com a inevitabilidade da morte – das rotinas, dos colegas, dos que se amam e a sua própria morte. Ao longo dos tempos, a ideia da morte foi sendo concebida como um processo patológico e, portanto, a algo que, com cuidados de saúde, podemos evitar indefinidamente. Esta visão impulsionou a ciência, nomeadamente a medicina e permitiu aumentar a longevidade e a qualidade de vida que hoje temos.

Nos últimos 50 anos houve um alargamento da expectativa de vida na população mundial. Graças, por um lado, ao desenvolvimento do saneamento básico, das condições de habitabilidade, e, por outro, ao desenvolvimento do sistema de saúde em geral, dando primazia a estratégias preventivas, aos cuidados de higiene e meios suplementares de diagnóstico. Para além do aumento da expectativa e da qualidade de vida, contribuíram, entre outros fatores, para a diminuição da mortalidade infantil e, consequentemente, para o crescimento quantitativo do número de idosos. Envelhecer é ainda assim um processo solitário, triste e psicologicamente pouco saudável.

Nos próximos 50 anos mais de metade da população portuguesa terá acima dos 65 anos de idade. Mais do que tentar anular o envelhecimento demográfico, é necessário mobilizar esforços para potenciar os benefícios do envelhecimento. Teremos uma terceira idade com uma maior capacidade funcional e uma crescente qualificação escolar e profissional face aquele que hoje constatamos. No entanto, segundo o Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal (1ª Edição), a maior parte dos cidadãos está preocupada com o envelhecimento e consideram importante manter uma vida ativa para além dos 65 anos. Para que isso aconteça, é necessário transformar a forma como envelhecemos e reposicionar os cidadãos seniores no conjunto do sistema de relações intergeracionais, sociais e económicas, alterando o reconhecimento e valorização social que, de modo global, fazemos destes cidadãos.

Como envelhecemos?

A definição do que é uma pessoa idosa é difícil e geralmente imprecisa. Existem grandes diferenças na forma como cada um enfrenta o processo de envelhecimento. Assim como existem grandes diferenças quanto ao estatuto que é atribuído aos velhos. Estas diferenças variam entre indivíduos, grupos e classes sociais, sociedades e culturas, segundo as épocas e as gerações sucessivas.

Se no início do desenvolvimento humano a idade cronológica corresponde, naturalmente, à idade mental, funcional e social, o mesmo não se verifica na velhice. Na realidade duas pessoas com 65 anos, com a mesma idade cronológica, podem estar em diferentes níveis funcionais, evidenciar desenvolvimentos psicológicos e sociais distintos. O estado de saúde, física e mental, depende de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais. Quer isto dizer que chegamos à terceira idade com características muito distintas, onde cada um é ele mesmo e as suas circunstâncias. Com níveis de funcionalidade e atividade diferentes, com idades psicológicas e sociais também diferentes e que, consequentemente, permitem também estilos e modos de vida distintos.

As redes sociais e comunitárias, o suporte afetivo e familiar, a formação académica e cultural, o percurso profissional e as condições de trabalho ao longo da vida, a qualidade dos cuidados primários de saúde, bem como o stress financeiro, têm um forte impacto na qualidade do envelhecimento.

Uma vida de qualidade assenta na perceção que a pessoa tem sobre as suas competências e aptidões em virtude das escolhas e opções ao logo do caminho existencial. Paz e segurança, alojamento digno, alimentação, autogestão de rendimento e das rotinas de vida, educação/ formação, relações e redes afetivas, o sentimento de “mais valia”, de justiça, respeito, equidade, de compreensão e apoio sobre os recursos, as fragilidades e os medos face ao futuro, são algumas das condições básicas para a manutenção da saúde mental na terceira idade.

A VELHICE NO CICLO DE VIDA

(…) Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente…

Pablo Neruda

A análise das mais recentes evidências a respeito do processo de envelhecimento permitem-nos constatar que muitas perceções e suposições comuns sobre as pessoas mais velhas são baseadas em estereótipos ultrapassados.

Começamos a envelhecer desde o momento em que nascemos. Desde o primeiro suspiro que, vida e morte, estão em constante confronto: – células morrem e outras regeneram-se. Mesmo na velhice certos tecidos podem ainda regenerarem-se, ainda que de forma mais lenta, como é o caso da cicatrizarão. Se o envelhecimento parece comum a todas as idades, a velhice corresponde apenas ao período da vida a partir da qual o rendimento do indivíduo tende a decrescer até à sua morte.

O caráter do idoso

Cada um envelhece como sempre viveu, com a única diferença de, como a capacidade de inibição é menor, a dissimulação do que realmente se é torna-se cada vez mais difícil. Envelhecer é ser-se cada vez mais igual a si mesmo, no bom e no mau.

Os rabugentos tornam-se mais rabugentos, os cobiçosos mais cobiçosos, os crédulos mais crédulos, os generosos mais generosos consigo e com os outros, os inventores a querer inventar alguma coisa, seja com pedaços de madeira, de arame – como às vezes ainda é possível observar nos lares.

Dificilmente as palavras só por si podem explicar a diversidade, a complexidade das personalidades na velhice. A integração contrasta com o desespero. A integração das experiências de toda uma vida numa perspetiva adequada relativamente ao passado e ao futuro pode definir-se com sabedoria; o desespero é consequência de uma luta difícil contra a angústia, a frustração de toda uma vida e/ou sentimentos de culpa perante uma vida que não pode ser transformada.

Na velhice, a primeira e mais íntima instância de juízo é a pessoa em si mesma. Isto implica a aceitação do próprio envelhecimento e da finitude da vida, com maturidade e conhecimento de si mesma, tanto quanto o permitam o estado físico e mental.

A autoconfiança ou a perceção que o idoso tem da sua eficácia pessoal, da capacidade para organizar e executar as ações necessárias nas diferentes situações de vida diária são fundamentais para a manutenção do intelecto durante o envelhecimento. Indivíduos confiantes e capazes de autocontrole sobre si e sobre a sua vida são idosos mais aptos e enquadrados.

É por isso que nunca podemos falar de velhice, mas necessitamos de falar de “velhices”, pois que cada idoso é um indivíduo único e particular, com direito à sua expressão e autodeterminação na resolução dos seus dilemas existenciais. O direito de planificar, de refletir e assumir a decisão face à sua vida são cruciais enquanto direitos humanos. São poucos os idosos, que, mentalmente lúcidos, aceitam abdicar dos seus direitos de livre escolha, mesmo estando em situações de vida difíceis e mesmo que isso possa significar menos tempo de vida.

O desenvolvimento físico

Com a idade evidenciam-se alterações na pele, nos órgãos dos sentidos, no padrão do sono, no metabolismo global, no funcionamento do sistema nervoso, na estrutura óssea, na massa muscular e no funcionamento dos órgãos responsáveis pelas funções fisiológicas básicas. Estas alterações dependem, não só de fatores genéticos, mas também, como já referimos, dos cuidados de saúde primários e hábitos saudáveis ao longo da vida.

Tudo se passa como se a margem de segurança das diferentes funções diminuísse progressivamente à medida que os anos decorrem, de tal modo que uma agressão mínima, sem qualquer consequência no adulto, pode perturbar todo o equilíbrio do idoso.

As manifestações desta falta de adaptabilidade geral permitem compreender melhor as reações aos diversos agentes agressores do meio, que, no indivíduo de idade são muito diferentes das do adulto e dos jovens. Para a pessoa de idade avançada torna-se difícil:

  • a adaptação térmica – pelo que a manutenção da temperatura interior faz-se cada vez com mais dificuldade (os idosos têm dificuldade em compensar mudanças bruscas de temperatura, daí o aumento da mortalidade em períodos de mudança de estação e o tornarem-se friorentos);
  • a adaptação ao esforço – resultante da redução da eficiência respiratória, o que provoca a falta de fôlego e a fadiga. A partir dos 40 anos o organismo começa a ter mais dificuldade em responder perante o dispêndio intensivos de energia, apresentando um tempo de recuperação perante o esforço superior ao de um corpo mais jovem;
  • a inépcia física – atividades que antes eram habituais e automáticas podem resultar como frustrantes por incapacidade de reação aos estímulos, de lentificação da ação, pouca coordenação, falta de força física, pouca agilidade e firmeza nas mãos e pernas.
  • a resistência às doenças infceciosas – a idade torna o corpo simultaneamente mais bem e mais mal protegidos contra doenças infecciosas. Se por um lado foram ganhando imunidade ao longo dos anos, por outro estão mais expostas a situações de crise. Daí que uma simples gripe, num idoso, possa ser fatal.

As funções nas quais se é menos dotado, aquelas que menos se desenvolveram e que são menos usadas, são as que envelhecem e tendem a declinar primeiro.

Importa salientar que muitas das dificuldades que o idoso enfrenta devem-se mais às barreiras impostas pela sociedade do que às suas próprias características. Os papeis sociais do idoso são reduzidos e desvalorizados, o que condiciona o seu estatuto e a sua posição na sociedade.

Este reducionismo em termos sociais é notório inclusive na visão distorcida da sexualidade dos idosos, que incute a imagem de idosos assexuados. Esquecendo que a atividade e o interesse sexual se mantêm ao longo da vida, refletindo-se na necessidade de carinho, afeto e companheirismo de que tantos idosos sentem falta e arrastando-os para uma solidão e isolamento difíceis de superar. Mais ainda, a maior parte dos idosos reprime os seus impulsos sexuais, como se a sua vida sexual já tivesse acabado há muito tempo e são extremamente críticos em relação aos comportamentos e manifestações dos seus semelhantes.

Associado a esta imagem da perda de capacidades, surge o mito da improdutividade, através do qual se afirma que o idoso é incapaz de trabalhar, de ser criativo e de contribuir positivamente para o desenvolvimento da sociedade. O ajustamento da personalidade face a mudança de circunstâncias e de contexto é para o idoso difícil, sobretudo se tiver uma baixa capacidade de controlo das situações de vida. O sentimento de perda de controlo e a incapacidade para fazer face aos acontecimentos de vida é o fator crítico na saúde mental do idoso, nomeadamente no desenvolvimento de perturbações do humor e de risco de comportamentos de suicídio.

O desenvolvimento mental

As funções que dependem de fatores físicos e fisiológicos começam a declinar, em regra, mais cedo do que as aptidões mentais. Do ponto de vista da cognição, a vida adulta e a terceira idade foram durante muito tempo encaradas pela negativa, ou seja, marcadas por perdas intelectuais inevitáveis. Em termos psíquicos as perdas não são tão significativas como se pretende fazer crer.

A memória imediata e a capacidade de aprender diminuem a eficiência com o aumento da idade, mas por outro lado, a memória remota ou a longo prazo é frequentemente exemplar, sendo os idosos frequentemente associados à chamada “memória viva de um povo”. A inteligência e a capacidade de aprender, desde que exercitadas, podem continuar a progredir, exemplo disso são o número de pessoas a frequentar universidades para a terceira idade.

Inteligência em geral, sem os componentes da memória imediata, parece manter-se até períodos avançados da idade, deteriora-se apenas quando as alterações do sistema nervoso se tornam evidentes. Trabalhos experimentais mostraram que há um aumento gradual da inteligência, especialmente sob a forma de capacidade de reflexão e que a sua deterioração, na ausência de lesões nervosas, só começa período mais tardio da velhice.

O comportamento psicomotor é muito afetado na velhice, diminuindo a velocidade das reações no trabalho mental e a segurança e precisão das respostas, com lapsos de atenção;

A perceção, encontra-se diminuída na aptidão para levar a cabo a combinação de dados sensoriais recebidos. A ineficácia crescente de organização dos estímulos complexos provenientes do ambiente, conduz ao bloqueio inconsciente de muitos deles, com a consequente incapacidade de manter o contacto habitual com exterior e sobretudo de integrar situações novas.

De modo geral, os idosos sentem dificuldade em substituir uma resposta velha por uma resposta nova, seguem as suas tendências habituais, tendendo a alguma inflexibilidade cognitiva e de adaptação a situações novas. Antes de começarem um trabalho novo tomam medidas preventivas e elaboram mentalmente o método, enquanto os jovens se lançam ao trabalho, sem dele terem uma visão muito clara, organizando-o à medida que o fazem e aprendendo com os próprios erros. Por outro lado, premeditar e fazer uso das experiências prévias, elaborar análises reflexivas de carácter amplo, compreender a vida para além dos factos, é o que nos permite falar de sabedoria. E nisto os idosos podem ser exímios.

Os conceitos de sabedoria diferenciam-se dos aspetos da cognição e do afeto. As pessoas sábias ligam-se a verdades existenciais, tais como aceitar a responsabilidade das escolhas efetuadas, a consciência das limitações pessoais, a tolerância face à incerteza e o controlo no posicionamento face à condição mortal do ser humano. A sabedoria é” uma inteligência que alcança a maturidade, um saber que se acumulou, uma ampla compreensão” (Erikson, 1972), representando o culminar do desenvolvimento ao longo da vida.

Envelhecer e a doença mental

Se a vida não se apresenta como valor,
fica sem sentido, deixa de haver razão de viver:
por isso a única decisão coerente,
seria a de deixar de viver.

Aires Gameiro in Suicídio

Muitos são aqueles que pela sua atividade e longevidade poderíamos citar para ilustrar o facto de que envelhecer não implica perder a lucidez mental, o sentido crítico e a capacidade de integrar as experiências de forma profundamente reveladora e plena de sabedoria. Cerca de 80% das pessoas idosas têm mentalidade normal e apenas 20% das restantes entram numa de doenças mentais. As alterações mais frequentes na terceira idade são as perturbações de ordem afetiva e frequentemente, as pessoas com depressão têm antecedentes desta mesma patologia, apresentando um quadro crónico. Condicionadas pelo declínio da situação física, a diminuição do suporte social e afetivo, as fracas condições de vida, quer ao nível económico quer humano, os défices intelectuais e sensoriais, podem levar a uma agudização das perturbações afetivas prévias. Nas situações mais graves advém muitas vezes ideações suicidas, com risco efetivo. Nestes casos o acompanhamento preventivo é fundamental, trazendo à tona as carências existentes ao nível do Serviço Nacional de Saúde no que toca aos cuidados primários na saúde mental. De acordo com a OMS eles deveriam “satisfazer as necessidades das pessoas em matéria de saúde, através de cuidados promotores, protetores, preventivos, curativos, reabilitativos e paliativos completos durante toda a vida”. Eles deveriam capacitar as pessoas e as comunidades, equitativamente, para estilos de vida de qualidade, com um papel preponderante no acompanhamento das grandes transições da vida – nascimento e morte.

Este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos, e é tudo.
Perene flui a interminável hora que nos confessa nulos.
No mesmo hausto em que vivemos, morreremos.
Colhe o dia, porque és ele.

Ricardo Reis

Vivemos sob o mito das falsas necessidades, tornamos obrigatórias para as nossas vidas coisas que são, de facto, facultativas. O resultado é uma sociedade inquieta e atormentada pela necessidade de ter. Assim, ao longo das nossas vidas esquecemos a aprendizagens que devemos fazer sobre nós mesmos, o autoconhecimento e a auto-aceitação de quem somos enquanto humanos. Este conhecimento é fundamental para aceitarmos com serenidade que um dia deixaremos de existir dentro do ciclo da vida. O ser humano moderno, fruto da sociedade consumista, gasta a vida a procurar ter o que ainda não tem, às vezes sem gozar o que tem. Chega ao momento da morte totalmente fora do contexto da própria vida.

O interior do país, nas cidades, vilas e aldeias, a vida de outrora era marcada por uma intensa rotina comunitária – desde o forno ao lavadouro, do tasco ao café da esquina, passando pela interajuda na agricultura ou na pastorícia…. hoje, as ruas estão desertas, com casas devolutas e fechadas a um futuro que tarda. Temos idosos com fracos recursos, com casas frias e vazias de família. Temos idosos institucionalizados, deprimidos e alheados de tudo. Temos lares e centros de dia com acompanhamento ao domicílio em quase em todas as freguesias e apesar disso, insuficientes. Temos serviços com poucos recursos humanos, com fraca preparação técnica, com incapacidade de apoio individualizado face às características particulares dos idosos que aí são “deixados”. Impõe-se, cada vez mais, uma reflexão divergente, criativa e orientada para um futuro que parece pouco promissor.

Impõe-se voltar a agregar socialmente as pessoas em torno de formas de agir, sentir e pensar que lhes dão identidade. Devolver a capacidade de partilha e de aceitação da vida, na alegria e na dor, enquanto processo normal de renovação e degeneração, de solidariedade, de cultura e de vivência comunitária – pois só desta forma não só promovemos o envelhecimento saudável, prevenindo a saúde mental e facilitando a expressão da sabedoria enquanto limiar do desenvolvimento humano.

(…)
Fonte: https://www.esquerda.net/dossier/envelhecimento-e-saude-mental-em-portugal/65447

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